Não sou entendida, porque não me faço entendível.
Causo confusão, pois sou confusão.
Tenho minhas opiniões, tiro minhas próprias conclusões.
Deixo-me influenciar pelo outro durante os cinco primeiros minutos.
Logo depois esqueço e sigo.
Na efemeridade, não levo o mundo, apenas fico com o momento.
Momento que é pouco, porém perceptível e que aproveito até a sua finitude.
Hoje a luta é contra o que eu tanto gosto.
Quero ir além dos momentos.
Quero esforço, quero talento.
Quero vinculo, quero mimos.
Quero poder dar mais para mim.
Quero ser mais para os outros.
(Camila Lima)
Apesar da tendência de me auto sabotar, de achar que tudo que eu faço é incorreto, estou certa que algumas posições por mais dolorosas e desagradáveis devem ser feitas.
Entender que o ser humano não é obrigado a dar o que você exige, é um começo.
Mas também fazer entender, que buscar o bem estar próprio é uma exigência.
Pessoas mudam, caminhos mudam, sentimentos mudam. A vida é uma reta que não pára.
Porém é preciso querer reciprocidade. Não algo igual, atitude igual, mas apenas afetividade, atitude recíproca.
É difícil cobrar, mas temos que ter uma posição em nome de uma não anulação.
Tento fazer com que todas minhas relações sejam recíprocas. Se não demonstro com palavras, vem às atitudes, ou vice e versa. A generosidade toma conta de mim, só que não é porque eu demonstro força, auto-suficiência que a equação não vai dar negativa.
Tudo isto para dizer, que uma amizade que antes eu prezava muito, estava no cume da montanha das relações, hoje não tem mais essa força, nem tanto significado. Houveram mudanças na vida, na caminhada, só que por muito tempo parei no tempo dando um valor que sofreu mutação. Demorei a querer perceber. Percebi, e hoje coloquei em um patamar abaixo. Tudo isso pela falta de reciprocidade, de ambos, com a diferença que a ênfase maior veio de minha parte.
Eliminando gente que me leva a uma paranóia sem causa. Querendo fazer diferente, colocar-me em um ponto mais alto, mostrando o que eu tenho de bom, para quem quer enxergar, compartilhar intimidades com quem deseja o mesmo, sair de role com quem aprecia sua companhia, viver ou reviver coisas com quem está aberto a isso.
Toma lá, dá cá. Posso estar querendo demais, mas eu sempre quis demais e não vai ser nessa altura do campeonato que vou querer o contrário.
Enfim, a vida passa entre nossos dedos, ainda bem que aproveitei os momentos!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Cansada.
De não poder exercer meus desejos no mundo.
De ter que dar satisfação dos meus passos para pessoas além de minha mãe.
De gente que não respeita um momento.
Uma opinião, uma posição.
Que não respeita minha necessidade de solidão.
De gente que usa minhas fraquezas ao seu bel prazer.
De gente que só crítica só exige e não é capaz de enxergar que tudo isso só piora o que já não está bem.
De gente que não respeita e compreende que eu prezo minha individualidade mais do que tudo nessa vida.
De gente que precisa de mim e que não pode me ter, simplesmente porque não posso, não quero.
Estou cansando, e pelo que eu me conheço é chegada à hora de mover céus e terras, de revolucionar tudo, de se aprofundar no incerto.
Bem que estranhei essa bonança prolongada.
Mas vamos lá! Medo? Não tenho e se hoje estou viva é a prova de que eu suportei.
(Camila Lima)
------------------------------------------------------------------------------------
Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."
(Gilberto Gil)
De não poder exercer meus desejos no mundo.
De ter que dar satisfação dos meus passos para pessoas além de minha mãe.
De gente que não respeita um momento.
Uma opinião, uma posição.
Que não respeita minha necessidade de solidão.
De gente que usa minhas fraquezas ao seu bel prazer.
De gente que só crítica só exige e não é capaz de enxergar que tudo isso só piora o que já não está bem.
De gente que não respeita e compreende que eu prezo minha individualidade mais do que tudo nessa vida.
De gente que precisa de mim e que não pode me ter, simplesmente porque não posso, não quero.
Estou cansando, e pelo que eu me conheço é chegada à hora de mover céus e terras, de revolucionar tudo, de se aprofundar no incerto.
Bem que estranhei essa bonança prolongada.
Mas vamos lá! Medo? Não tenho e se hoje estou viva é a prova de que eu suportei.
(Camila Lima)
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Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."
(Gilberto Gil)
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