quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Agradeço a Jah todo dia pela oportunidade de estar nesse mundo. Mas confesso que a angústia toma conta.
O ser humano é a pior invenção que a natureza pode ter feito, apesar de eu gostar tanto de sê-lo.
Nada mais desesperador do que a falta de sentido, de ter que se virar nesse mundo pra sobreviver, de ter que lidar com gente da sua própria espécie que não se solidariza.
Pelo contrário mata, corrompe, despreza, enfim todos os piores adjetivos existentes encontro todo dia nessa gente.
Não me excluo fora dessa, pois faço parte desta roda viva, mas sou incapaz de arruinar, prejudicar, destruir os sonhos de alguém a troco de nada.
Nunca fui social, nunca soube lidar com tanta sujeira e a cada segundo que passa a certeza que sempre tive se fortalece: que o melhor que faço é viver isolada, com o minimo contato possível com um mundo que só me causa tristeza, decepção e angústia.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tudo é obscuro,
Escuro.
Sinto cada batida do coração.
Cada segundo de respiração.
O que era para ser uma dádiva de percepção.
Hoje não passa de medo.
Não quero sentidos.
Quero paz de espírito.
Paranóia.
Cabeça a mil por hora.
Uma estrofe, um som
Vira orquestra sinfônica na infinitude pensante.
Quero dormir,
Quero sono,
Quero relaxar,
Quero respeito de poder viver aquilo que me aparece.
Sem receitas milagrosas, sem palavras vazias.
Quero poder ignorar o mundo, sem cobranças.
Quero ficar em silêncio, sem obrigação de falar.
Me deixa, me deixa.

(Escrito em Julho de 2011, e ainda hoje nada mudou)