Imaginação.
Após a aula de ontem, eu e meus colegas chegamos à conclusão que os filósofos antigos nos brocham ou nos perturbam.
Tudo isso porque simplesmente ignoram a imaginação. E como nós, que somos seres que imaginamos muito podemos conceber isto?
Espinosa por exemplo, não ignora as paixões, mas a imaginação é a menor de todas as coisas. Tem argumentos que eu até concordo, que com o passar do tempo às coisas que imaginamos podem ser diluídas, ou como a imaginação pode ser uma grande ilusão ao nos deparamos com a realidade das coisas. Mas daí ignorar minha imaginação já é demais.
E sabe porque? Porque para mim, minha imaginação é o meu refúgio, imagino um monte de coisas e de pessoas, como seria se minha imaginação fosse realidade, mas lá no fundo eu sei que o real é muito diferente.
Minha imaginação é minha fortaleza, pois o mundo e a maioria dos seres humanos são praticamente desprezíveis, e eu como minha imaginação os torno passíveis de apreciação.
Minha imaginação é minha alegria, pois sei o quanto minha mente pode ir longe... Enfim minha imaginação é algo intrínseco, e ignorá-la seria o mesmo que ignorar a mim mesmo.
Confesso que o que mais me irrita na filosofia é algo chamado razão. Será que alguém, inclusive os filósofos sabiam usá-la? Estou começando a desconfiar que esses escritos não passavam de um blefe, da imaginação dos filósofos, de como eles queriam que fosse. Se for isso estou no caminho certo!
Ansiosa por demais para estudar Nietzsche, esse sim era o mais coerente. Colocava a razão em segundo plano, já que somos corpos feitos de paixões. Preciso me preparar porque tenho certeza que jamais serei a mesma depois de estudá-lo corretamente.
Enfim eu sou feita de um corpo, imaginações, afetos; o resto é NADA!
Agora deixa eu imaginar mais pouquinho:)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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