É na palavra do outro que me confirmo.
É no gesto com o outro que me exercito.
É olhando no outro que me enxergo.
Talvez, de certa forma isto aconteça. A auto estima é uma palavra com significado que ora me pleiteia, ora não.
Agora encaro o mundo como uma cadeia de sons e linguagens que não passam disso. A subjetividade do significado está em nós e não nos dicionários.
Precisar do outro para ser você mesmo, será que isto procede? Sim e não, olha a dualidade marcando presença.
Na confusão da ânsia de determinar onde começa e termina a minha necessidade no alheio, perco-me tentando ser eu para mim, e tentando adivinhar o que sou para o outro.
Ah! Quanta bobeira! Vamos viver com nossa existência imprecisa, com as necessidades ambíguas e sem fazer questão de respostas concretas.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
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