quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pressão, opressão.
Jamais pensei que a rotina diária na luta da sobrevivência fosse tão penosa, chegando a doer na alma por ter que carregá-la.
Sinal que estou viva, amém! Mas ao mesmo tempo é como se eu tivesse a certeza que caminho para a morte, que me preparo para o fim.
Estranho. Sonhos estranhos, sono escasso, sentimentos ralos.
Não me sinto em mim. É como se estivesse perdida em meio ao caos, desesperada pelo encontro que acho e perco.
Penso que não irei suportar.
Busco forças onde não existe, porém crio-as.
Na fé vou vivendo, deixando a vida me levar na ânsia que essa condição do presente, um dia se dissolverá.

“Navegar é preciso, viver não é preciso”. (Fernando Pessoa).

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