segunda-feira, 2 de maio de 2011

Você é feliz?
Segundo Freud nós seres humanos não fomos feitos para encontrar a palavra com mística FELICIDADE. A única coisa que podemos fazer é amenizar o sofrimento vivendo a dualidade de conviver abraçado pela infelicidade/felicidade.
Não concordo.
Para mim felicidade remete a um estado de quietude, ou de paz como você preferir.
È sentir prazer em meio ao caos, conseguir sorrir em meio ao mundo dilacerado, multifacetado.
Temos que aprender a separar oscilações de humor do que realmente é felicidade/infelicidade. Não é porque acordei odiando o mundo que necessariamente sou infeliz.
Vejo que o maior problema se encontra na linguagem, que é tão poderosa e reveladora. Somos conduzidos por símbolos que tentam descrever algo que no limite é impossível. A busca frenética em tentar dar significados tanto para si mesmo quanto para os outros desviam a atenção da percepção, da realidade.
Creio(e isso é forte) que todos podem alcançar a felicidade, cada um de seu jeito com suas peculiaridades; o maior erro, alias o mais grave que se pode cometer contra um ser humano, é tentar “universalizar” a felicidade, dando critérios válidos para todos (como se isso fosse possível). Como conseqüência real temos cada vez mais seres perdidos, tentando a qualquer custo se adequar ao imposto e com isso se afastando cada vez mais da finalidade intuída.
O único ponto concordante com Freud, é que a felicidade só existe pelo seu oposto. Só sentimos o gosto da felicidade quando temos a infelicidade como co-autora. Fazer o que, ser humano gosta de sofrer!
Portanto, vá atrás do que te faz feliz, mesmo você discordando de mim. Descubra o que te apetece, o que enche sua vida de glória. Vá, tente, experimente! Não passe por essa vida sem ter dias de sol e de chuva.
Eu sou feliz!

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