Um post cheio de assuntos mas o principal circula sobre o titulo.
Ruptura: Ato de romper. Se eu parar para pensar 2 minutos vou perceber que minha vida é feita de rupturas, umas de pequenas outras de grandes proporções. Esse assunto surgiu em minha mente após chegar a conclusão que vou sair de meu emprego. Sim, eu bem sei que não consigo parar em emprego algum, mas tive minhas motivações, que no momento cabia fazer a ruptura. Não me arrependo de nada, acho que tudo se encaixou, como eu acho que tudo no final se encaixa, mas ultimamente ando com a tal da duvida pairando sobre meus pensamentos.... Enfim, como tudo na vida tem uma desculpa, prefiro ficar com a mais convincente, aquela que agrada mais aos meus ouvidos e que não coloca a culpa diretamente em mim..rsrsrsrs, belo artifício esse meu, mas para romper-se algo tem que haver bons motivos. O de agora é louvável. Não ganho o suficiente para poder bancar meu futuro “projeto” – minha faculdade de filosofia, não agüento mais ficar sem estudar, e muito menos gastar minha energia e meu dinheiro com coisas banais, chega uma hora que não dá mais para fugir, tem que se encarar e vou fazer o máximo de esforço que puder para que isso aconteça. E também onde estou não faço muita coisa – até que é legal, no começo, mais ficar na rotina do não fazer nada cansa, estou emburrecendo(nem sei se existe essa palavra) o fato é que não agüento ficar no parado, logo eu que tenho a mente a mil por hora, então mais uma vez estou indo contra todos os de opinião medonha e mais uma vez irei romper. Até que tinha desistido da idéia por conta do medo de ficar desempregada, sem grana, ou de não achar um emprego melhor, mas quer saber, eu nem ligo para isso, se eu não tentar, não vou saber, e até que eu podia ficar aqui até arranjar outro emprego, tentei, mas confesso que estou com uma saudade da minha vida de vagal..rsrsrsrsrs, (isso é meia brincadeirinha). Trabalho porque preciso e não porque eu gosto, e também porque ninguém merece ficar muito tempo sem nada pra fazer... queria ter o poder de só trabalhar quando fosse da minha vontade, mas infelizmente eu não tenho condições para isso.
.. Mas você deve estar se perguntando, mas o que essa doida ta querendo dizer, misturando ruptura com o trabalho dela?
Isso é só um exemplo. Como o titulo sugere, as vezes as rupturas são necessárias, em todos os aspectos da vida. Estamos tendenciados a viver na conformidade, com medo de se expor, com medo do novo, vejo um monte de gente reclamando da vida, mas que não tem a coragem de romper com o que lhe aflige – não que eu não reclame, mas eu tenho a “coragem” de romper quando acho que é necessário, pois o estado de inércia não me agrada – coisas da juventude rsrsrs, eu já cheguei a essa conclusão por conta da minha rebeldia sem causa. Por conta desses meus “pequenos’ atos, sou tachada de todos os adjetivos relacionados a loucura, mas eu não vejo dessa maneira, apenas estou dando uma chance a mim, o fim da monotonia, uma sacudida nas coisas que geralmente estão paradas, e para isso preciso de uma justificativa convincente para mim e para os outros – já que vivo em sociedade.... Falando em sociedade... Ta difícil de viver nela, nesse mundo frenético de cobranças, que só quer saber o quanto de dinheiro você pode oferecer, sugando sua essência, fazendo você perder cada vez mais sua personalidade, te induzindo cada vez mais a só querer saber de dinheiro e te colocando para esquecer o que realmente você precisa para ser feliz. È assim que eu sinto a sociedade - esse sistema capitalista tosco. Eu luto diariamente para que eu não seja mais uma dessas escravas da sociedade. Preciso de dinheiro? Sim. Mas não vou virar escrava dele, se tenho gasto, se não tenho corro atrás para ter, agora deixar de viver minha vida em nome de dinheiro, isso eu me nego a fazer, nem que eu morra pobre, sem nada. Não tenho grandes sonhos, pretensões de riqueza ou de bem material – eu to bem pra virar hippie rsrsrs, prefiro o experimentar, o viver da verdade que eu quero, viver do jeito que me faz feliz, pois daqui só levamos nossas ações. Isso é o que realmente me importa, o resto? A gente vai procurando, entre laços e rupturas. È disso que se compõe a vida. Pode até dar medo, mas é assim que deve ser.(minha singela opinião)
Ps: Ontem estava assistindo ao Domingo Espetacular que falou do surfista que faleceu quando resgatou seus colegas de surf no Guarujá. O que mais me impressionou foi que a reportagem dizia que nenhum dos caras que foram salvos agradeceu. Nem sequer apareceu no velório, nem ligou para dar uma palavra de consolo aos familiares. Chorei de indignação com a perversidade do ser humano. Como alguém tem a capacidade de virar as costas para quem lhe salvou a vida? Um individualismo podre... onde vamos parar com tanta ingratidão?
Que Jah receba bem esse irmão que deu sua vida em nome de outras...
Bom é isso, tinha um montão de coisas a escrever, mas prefiro parar por aqui.
Jah Bless!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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