Como saber se o caminho a ser trilhado está certo?
Como saber a hora de parar, tudo?
Como sentir se os sentimentos estagnaram?
Eu ando um tanto confusa em relação aos meus próprios sentimentos, parece que algo parou ou acabou e eu não estou conseguindo detectar.
Pode ser uma fase, ou pode ser que a vida queira que eu tome uma decisão.
Mas vou pensar e analisar mais um pouco. Eu nunca deixei de fazer o que eu achava que tinha que ser feito, nunca fugi e sempre agüentei de certa forma as conseqüências.
Realmente tá tudo obscuro e sem pulsação.
Mas porque tem que ser assim? Durável enquanto a chama arde. Que diabos de chama é essa?
"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."
(Gabriel Garcia Marquez)
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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