sexta-feira, 7 de maio de 2010

Semana peculiar.
Do êxtase à desilusão.
Da glória ao sofrimento.
Assim que é a vida, feita de dualidade que eu tanto amo e acho necessário.
Essas experimentações da vida é o que dá a dinâmica, a existência. Existo porque penso, me movo, sinto- sim eu sinto.
Pergunta que não quer calar; o que é a razão? Onde ela se encontra? Como eu a sinto? Conhecimento é razão? Espero ter uma resposta para isso semana que vem.
A Filosofia é cativante, mas esse negócio de colocar a razão em tudo.... isso é tão abstrato.
Vivendo um dia de cada vez, sem ao menos pensar no que virá depois. Só o tempo irá dizer se eu estava certa ou não ao fazer esta opção.
Não saber o que se quer da vida é a coisa mais normal do universo, saber da existência, mas não saber onde ela vai desaguar, isso sim que é o grande mistério, e o mais lindo de todos os mistérios.
Certezas vêm e se desfazem; eu não sei o que quero, mas suponho o que sou. Eu só queria viver minha vida, com todos os efeitos imaginativos que eu me dou e ser feliz como quem não quer nada e tem muito.

Corinthians mina vida, minha história, meu amor. Eu nunca vou te abandonar porque eu te amo. Esse amor, essa emoção incalculável que me faz vibrar e me faz sentir que eu ainda tenho sentidos.
Tirando toda a zoeira que temos que agüentar (fazer, o que? Eu sei perder), ser corinthiana para mim, é ter certeza da dualidade da vida e o quanto ela é real, palpável e importante. A vida é ganhar aqui e perder acolá, sem mais delongas. Quem não sabe perder, só sabe vencer não sabe o que é viver!
Não tem jeito filosofo mermo!hhahahhahaha
(Camila Lima)

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva quando falta muito,pede-se
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e ervas...

O que é preciso é ser natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar -se que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...

(Alberto Caeiro)

Nenhum comentário:

Postar um comentário