terça-feira, 16 de março de 2010

Texto para facul!

Puta nem sei se tá certo, pq nem eu consegui entender, só vou saber mais tarde. Mas não custa nada expor! Fui em quem escrevi!kkkk



Em toda a história da filosofia uma das grandes questões expostas foi a do determinismo X liberdade. Estes dois pontos são de grande importância para questão moral de uma sociedade.
Aristóteles em seu livro Ética a Nicômaco trata de vários pontos para se estabelecer uma vida ética, dentre eles o determinismo e a liberdade.
Para um melhor entendimento sobre a questão, deve ser explicitada a distinção importante que o filósofo faz; entre o saber teorético e o saber prático. O teorético é o conhecimento das coisas que acontecem sem a intervenção humana, que independem da ação humana. O prático é o conhecimento que depende de nossa ação, intervenção.
Para Aristóteles nós não deliberamos nem escolhemos as coisas que estão no âmbito do necessário, que para ele é tudo o que é regido pela natureza, ex. hoje está chovendo; esta situação independe da minha ação – o necessário é o que é e será sempre. Por outro lado podemos deliberar e escolher sobre tudo aquilo que para acontecer depende de nossa vontade e ação e só fazemos isso sobre o que é possível. Então na filosofia aristotélica há um determinismo natural visto que não podemos interferir no que é de competência da natureza; a causa e o efeito não dependem de nós. O contingente, o puro acaso de certa forma encontra-se em um paralelismo com a necessidade, tendo em vista que ambos a causa é externa. Então como ter liberdade?
Para Aristóteles ser livre é aquele que tem em si mesmo a causa interna de sua ação ou da decisão de não agir, sem ser constrangido por nada e por ninguém. O ser livre é aquele que age voluntariamente sobre as escolhas possíveis, com sua vontade livre.
Esta vontade livre é determinada pela razão, quando temos a inteligência para escolher e deliberar sobre as coisas.
A liberdade não é nenhum fim em si mesmo. Apenas prepara o espaço no qual o homem age por decisão responsável; essencial é o que ele faz da liberdade.
Em suma o ser não tem liberdade quando está no âmbito do necessário, ele será livre quando houver o possível e junto o poder de escolha.

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