sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Há tempos
Meu coração deixou de pulsar,
E minha alma deixou de sentir,
Ainda estou viva, mas em vias de metáfora,
É como se estivesse morta.
Morta para o mundo, para as relações sociais.
Já não sei se o que o pouco que sinto
É felicidade ou infelicidade.
Em meio a tanta confusão.
Pergunto-me se algum dia fui humana, ou se tudo isso não passa de um devaneio meu.

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Sempre me senti abandonada, essa sensação me persegue desde sempre.
É como se eu fosse invisível para o universo que rodeia.
E eu aqui querendo ter voz, querendo ser ouvida, querendo compartilhar minimamente as experimentações da vida.
Tanto tempo se passou e o sentimento não mudou.
E agora aqui estou com esse abandono intrínseco em mim, fazendo parte do meu dia a dia.
Tomei o abandono como meu companheiro. Ao menos um eu preciso ter.
(Camila Lima).

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