Agradeço a Jah todo dia pela oportunidade de estar nesse mundo. Mas confesso que a angústia toma conta.
O ser humano é a pior invenção que a natureza pode ter feito, apesar de eu gostar tanto de sê-lo.
Nada mais desesperador do que a falta de sentido, de ter que se virar nesse mundo pra sobreviver, de ter que lidar com gente da sua própria espécie que não se solidariza.
Pelo contrário mata, corrompe, despreza, enfim todos os piores adjetivos existentes encontro todo dia nessa gente.
Não me excluo fora dessa, pois faço parte desta roda viva, mas sou incapaz de arruinar, prejudicar, destruir os sonhos de alguém a troco de nada.
Nunca fui social, nunca soube lidar com tanta sujeira e a cada segundo que passa a certeza que sempre tive se fortalece: que o melhor que faço é viver isolada, com o minimo contato possível com um mundo que só me causa tristeza, decepção e angústia.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Tudo é obscuro,
Escuro.
Sinto cada batida do coração.
Cada segundo de respiração.
O que era para ser uma dádiva de percepção.
Hoje não passa de medo.
Não quero sentidos.
Quero paz de espírito.
Paranóia.
Cabeça a mil por hora.
Uma estrofe, um som
Vira orquestra sinfônica na infinitude pensante.
Quero dormir,
Quero sono,
Quero relaxar,
Quero respeito de poder viver aquilo que me aparece.
Sem receitas milagrosas, sem palavras vazias.
Quero poder ignorar o mundo, sem cobranças.
Quero ficar em silêncio, sem obrigação de falar.
Me deixa, me deixa.
(Escrito em Julho de 2011, e ainda hoje nada mudou)
Escuro.
Sinto cada batida do coração.
Cada segundo de respiração.
O que era para ser uma dádiva de percepção.
Hoje não passa de medo.
Não quero sentidos.
Quero paz de espírito.
Paranóia.
Cabeça a mil por hora.
Uma estrofe, um som
Vira orquestra sinfônica na infinitude pensante.
Quero dormir,
Quero sono,
Quero relaxar,
Quero respeito de poder viver aquilo que me aparece.
Sem receitas milagrosas, sem palavras vazias.
Quero poder ignorar o mundo, sem cobranças.
Quero ficar em silêncio, sem obrigação de falar.
Me deixa, me deixa.
(Escrito em Julho de 2011, e ainda hoje nada mudou)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Tudo é efêmero.
Essa é a única certeza que tenho.
Tudo passa, não temos controle sobre o tempo,
E isso me leva ao desespero.
Queria pegar certos momentos pelas mãos e petrificá-los.
Fazê-lo um molde e guardar fisicamente.
Mas tudo vira só lembrança, e o que fica é aquela angústia de quero mais, de que poderia ser permanente.
Dinâmica da vida que respeito, mas que vez em quando não entendo.
E o que permanece são só momentos, em algum lugar findo de nossa mente.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fiz 25 anos.
E me peguei a pensar e percebi que nunca me imaginei com 25 anos.
Em nenhum momento, nem na véspera do aniversário.
A sensação que ficou foi de que tudo passou tão rápido e eu não me dei conta.
Apenas vivi.
Engraçado, só agora fui me dar conta da efemeridade da vida, do quanto os momentos são belos e ao mesmo tempo frágeis, como um pó que o vento leva.
Quanto mais o tempo passa, mais a saudade vem. O caminho da velhice se resume a saudosismos, a lembranças doces e amargas que marcam a juventude.
Sou jovem ainda é claro, mas hoje sou completamente diferente de anos atrás. A euforia, a fúria, a ideologia deu lugar à serenidade e a constatação que eu não vou salvar o mundo e muito menos abraçá-lo. Vou viver e fazer aquilo que está ao meu alcance. Sem neuras, sem muita culpa.
Como nunca ansiei, pensei, planejei este momento, deixo a vida me levar.
Encerrando ciclos, arriscando tudo em nome da aventura. Em busca do novo para fazer palpitar o coração novamente.
E o tempo vai passar e daqui a pouco estarei com 30 anos e estarei aqui novamente com a mesma sensação. De que tudo é só momento e o que resta é a efemeridade.
Enquanto isso vou aqui saboreando o gosto amargo do fel do tempo que já passou. Pegar as lembranças e me deliciar com a consciência de cada segundo que a vida me permitiu. Ter a sensação de mim mesma, e agradecer por eu estar viva!
Só tem futuro, quem teve passado e presente, e quem soube aproveitá-los imensamente.
(Camila Lima)
Essa é a única certeza que tenho.
Tudo passa, não temos controle sobre o tempo,
E isso me leva ao desespero.
Queria pegar certos momentos pelas mãos e petrificá-los.
Fazê-lo um molde e guardar fisicamente.
Mas tudo vira só lembrança, e o que fica é aquela angústia de quero mais, de que poderia ser permanente.
Dinâmica da vida que respeito, mas que vez em quando não entendo.
E o que permanece são só momentos, em algum lugar findo de nossa mente.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fiz 25 anos.
E me peguei a pensar e percebi que nunca me imaginei com 25 anos.
Em nenhum momento, nem na véspera do aniversário.
A sensação que ficou foi de que tudo passou tão rápido e eu não me dei conta.
Apenas vivi.
Engraçado, só agora fui me dar conta da efemeridade da vida, do quanto os momentos são belos e ao mesmo tempo frágeis, como um pó que o vento leva.
Quanto mais o tempo passa, mais a saudade vem. O caminho da velhice se resume a saudosismos, a lembranças doces e amargas que marcam a juventude.
Sou jovem ainda é claro, mas hoje sou completamente diferente de anos atrás. A euforia, a fúria, a ideologia deu lugar à serenidade e a constatação que eu não vou salvar o mundo e muito menos abraçá-lo. Vou viver e fazer aquilo que está ao meu alcance. Sem neuras, sem muita culpa.
Como nunca ansiei, pensei, planejei este momento, deixo a vida me levar.
Encerrando ciclos, arriscando tudo em nome da aventura. Em busca do novo para fazer palpitar o coração novamente.
E o tempo vai passar e daqui a pouco estarei com 30 anos e estarei aqui novamente com a mesma sensação. De que tudo é só momento e o que resta é a efemeridade.
Enquanto isso vou aqui saboreando o gosto amargo do fel do tempo que já passou. Pegar as lembranças e me deliciar com a consciência de cada segundo que a vida me permitiu. Ter a sensação de mim mesma, e agradecer por eu estar viva!
Só tem futuro, quem teve passado e presente, e quem soube aproveitá-los imensamente.
(Camila Lima)
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Os ombros suportam o mundo
O poema diz por si próprio o que acontece.
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
(Carlos Drummond de Andrade)
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
(Carlos Drummond de Andrade)
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Reflexões não extensas.
Amy faleceu.
Para mim ela era linda, super talentosa, e humana, com suas falhas e virtudes, com suas escolhas. Direta ou indiretamente pagou por suas escolhas, ponto.
Em um tempo onde tudo se esvai em questão de milésimos de segundo, o que mais vi nesses últimos dias foi gente fazendo piadas inadequadas, se gabando de ter acertado a “previsão” de sua morte prematura, criticando-a pelo seu estilo de vida. Vi, ouvi de tudo, menos que ela era um SER HUMANO.
A mídia, essa grande roda com suas teias, chamada sistema, cristalizou uma imagem de Amy Winehouse e todo mundo comprou. A imagem de drogada, louca, inconseqüente que não merece créditos. Coisificaram Amy, ela virou um produto, uma marionete em prol do lucro de alguns, incluindo ela. E sobre produtos não há sentimentos nobres, somente o de posse.
A imagem de Amy provocava nas pessoas uma certa “admiração” por parte daqueles que no fundo queriam ter seu estilo de vida, mas não tinham coragem e/ou a critica dos moralistas de plantão que usam o alheio para externar o que há de pior em si.
Enfim, o que me deixa mais triste é que mesmo depois de sua morte, Amy Winehouse ainda continuará sendo um produto, trazendo lucro para os mesmos, sendo lembrada como uma lenda desse lixo cultural, menos como SER HUMANO.
----------------------------------------------------------------------------------
Deste fato com Amy, me pego a refletir sobre a diferença.
Na minha humilde opinião o cristianismo trouxe consigo o pior de todos os sentimentos, o da semelhança. Querer impor a semelhança é o maior desserviço que a moral cristã nos trouxe.
Desejo de semelhança gera intolerância. Conta fácil de fazer e que a história da humanidade não nos deixa mentir. Quantas guerras, quanto sangue derramado, quantas vidas ceifadas tudo causado em nome da semelhança. Adolf Hitler que o diga.
NÃO SOMOS SEMELHANTES EM ABSOLUTAMENTE NADA, SOMOS DIFERENTES EM TUDO! Daí, o que ainda se assiste – apesar de todos os “avanços”, é gente querendo impor para o outro aquilo que se é. Não se tolera o diferente, querem que o outro seja igual a si. Nesta cegueira coletiva continuamos a caminhar sobre o mais primitivo, o mais perverso.
A diversidade é a dinâmica, a característica mais fascinante da natureza, por que ninguém percebe?
----------------------------------------------------------------------------------
Somos frutos da era do individual.
Não sejamos hipócritas, cada um olha para o seu umbigo, se move para o que lhe interessa.
O ser humano sempre tendeu ao individualismo, porém nesta era mercado-consumo tudo está potencializado.
O individualismo não desaparecerá, isto é utopia. O que poderia ser feito para amenizar?
O ser humano tentar se colocar no lugar do outro, ao menos em pensamento.
Para mim ela era linda, super talentosa, e humana, com suas falhas e virtudes, com suas escolhas. Direta ou indiretamente pagou por suas escolhas, ponto.
Em um tempo onde tudo se esvai em questão de milésimos de segundo, o que mais vi nesses últimos dias foi gente fazendo piadas inadequadas, se gabando de ter acertado a “previsão” de sua morte prematura, criticando-a pelo seu estilo de vida. Vi, ouvi de tudo, menos que ela era um SER HUMANO.
A mídia, essa grande roda com suas teias, chamada sistema, cristalizou uma imagem de Amy Winehouse e todo mundo comprou. A imagem de drogada, louca, inconseqüente que não merece créditos. Coisificaram Amy, ela virou um produto, uma marionete em prol do lucro de alguns, incluindo ela. E sobre produtos não há sentimentos nobres, somente o de posse.
A imagem de Amy provocava nas pessoas uma certa “admiração” por parte daqueles que no fundo queriam ter seu estilo de vida, mas não tinham coragem e/ou a critica dos moralistas de plantão que usam o alheio para externar o que há de pior em si.
Enfim, o que me deixa mais triste é que mesmo depois de sua morte, Amy Winehouse ainda continuará sendo um produto, trazendo lucro para os mesmos, sendo lembrada como uma lenda desse lixo cultural, menos como SER HUMANO.
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Deste fato com Amy, me pego a refletir sobre a diferença.
Na minha humilde opinião o cristianismo trouxe consigo o pior de todos os sentimentos, o da semelhança. Querer impor a semelhança é o maior desserviço que a moral cristã nos trouxe.
Desejo de semelhança gera intolerância. Conta fácil de fazer e que a história da humanidade não nos deixa mentir. Quantas guerras, quanto sangue derramado, quantas vidas ceifadas tudo causado em nome da semelhança. Adolf Hitler que o diga.
NÃO SOMOS SEMELHANTES EM ABSOLUTAMENTE NADA, SOMOS DIFERENTES EM TUDO! Daí, o que ainda se assiste – apesar de todos os “avanços”, é gente querendo impor para o outro aquilo que se é. Não se tolera o diferente, querem que o outro seja igual a si. Nesta cegueira coletiva continuamos a caminhar sobre o mais primitivo, o mais perverso.
A diversidade é a dinâmica, a característica mais fascinante da natureza, por que ninguém percebe?
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Somos frutos da era do individual.
Não sejamos hipócritas, cada um olha para o seu umbigo, se move para o que lhe interessa.
O ser humano sempre tendeu ao individualismo, porém nesta era mercado-consumo tudo está potencializado.
O individualismo não desaparecerá, isto é utopia. O que poderia ser feito para amenizar?
O ser humano tentar se colocar no lugar do outro, ao menos em pensamento.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Não sou entendida, porque não me faço entendível.
Causo confusão, pois sou confusão.
Tenho minhas opiniões, tiro minhas próprias conclusões.
Deixo-me influenciar pelo outro durante os cinco primeiros minutos.
Logo depois esqueço e sigo.
Na efemeridade, não levo o mundo, apenas fico com o momento.
Momento que é pouco, porém perceptível e que aproveito até a sua finitude.
Hoje a luta é contra o que eu tanto gosto.
Quero ir além dos momentos.
Quero esforço, quero talento.
Quero vinculo, quero mimos.
Quero poder dar mais para mim.
Quero ser mais para os outros.
(Camila Lima)
Apesar da tendência de me auto sabotar, de achar que tudo que eu faço é incorreto, estou certa que algumas posições por mais dolorosas e desagradáveis devem ser feitas.
Entender que o ser humano não é obrigado a dar o que você exige, é um começo.
Mas também fazer entender, que buscar o bem estar próprio é uma exigência.
Pessoas mudam, caminhos mudam, sentimentos mudam. A vida é uma reta que não pára.
Porém é preciso querer reciprocidade. Não algo igual, atitude igual, mas apenas afetividade, atitude recíproca.
É difícil cobrar, mas temos que ter uma posição em nome de uma não anulação.
Tento fazer com que todas minhas relações sejam recíprocas. Se não demonstro com palavras, vem às atitudes, ou vice e versa. A generosidade toma conta de mim, só que não é porque eu demonstro força, auto-suficiência que a equação não vai dar negativa.
Tudo isto para dizer, que uma amizade que antes eu prezava muito, estava no cume da montanha das relações, hoje não tem mais essa força, nem tanto significado. Houveram mudanças na vida, na caminhada, só que por muito tempo parei no tempo dando um valor que sofreu mutação. Demorei a querer perceber. Percebi, e hoje coloquei em um patamar abaixo. Tudo isso pela falta de reciprocidade, de ambos, com a diferença que a ênfase maior veio de minha parte.
Eliminando gente que me leva a uma paranóia sem causa. Querendo fazer diferente, colocar-me em um ponto mais alto, mostrando o que eu tenho de bom, para quem quer enxergar, compartilhar intimidades com quem deseja o mesmo, sair de role com quem aprecia sua companhia, viver ou reviver coisas com quem está aberto a isso.
Toma lá, dá cá. Posso estar querendo demais, mas eu sempre quis demais e não vai ser nessa altura do campeonato que vou querer o contrário.
Enfim, a vida passa entre nossos dedos, ainda bem que aproveitei os momentos!
Causo confusão, pois sou confusão.
Tenho minhas opiniões, tiro minhas próprias conclusões.
Deixo-me influenciar pelo outro durante os cinco primeiros minutos.
Logo depois esqueço e sigo.
Na efemeridade, não levo o mundo, apenas fico com o momento.
Momento que é pouco, porém perceptível e que aproveito até a sua finitude.
Hoje a luta é contra o que eu tanto gosto.
Quero ir além dos momentos.
Quero esforço, quero talento.
Quero vinculo, quero mimos.
Quero poder dar mais para mim.
Quero ser mais para os outros.
(Camila Lima)
Apesar da tendência de me auto sabotar, de achar que tudo que eu faço é incorreto, estou certa que algumas posições por mais dolorosas e desagradáveis devem ser feitas.
Entender que o ser humano não é obrigado a dar o que você exige, é um começo.
Mas também fazer entender, que buscar o bem estar próprio é uma exigência.
Pessoas mudam, caminhos mudam, sentimentos mudam. A vida é uma reta que não pára.
Porém é preciso querer reciprocidade. Não algo igual, atitude igual, mas apenas afetividade, atitude recíproca.
É difícil cobrar, mas temos que ter uma posição em nome de uma não anulação.
Tento fazer com que todas minhas relações sejam recíprocas. Se não demonstro com palavras, vem às atitudes, ou vice e versa. A generosidade toma conta de mim, só que não é porque eu demonstro força, auto-suficiência que a equação não vai dar negativa.
Tudo isto para dizer, que uma amizade que antes eu prezava muito, estava no cume da montanha das relações, hoje não tem mais essa força, nem tanto significado. Houveram mudanças na vida, na caminhada, só que por muito tempo parei no tempo dando um valor que sofreu mutação. Demorei a querer perceber. Percebi, e hoje coloquei em um patamar abaixo. Tudo isso pela falta de reciprocidade, de ambos, com a diferença que a ênfase maior veio de minha parte.
Eliminando gente que me leva a uma paranóia sem causa. Querendo fazer diferente, colocar-me em um ponto mais alto, mostrando o que eu tenho de bom, para quem quer enxergar, compartilhar intimidades com quem deseja o mesmo, sair de role com quem aprecia sua companhia, viver ou reviver coisas com quem está aberto a isso.
Toma lá, dá cá. Posso estar querendo demais, mas eu sempre quis demais e não vai ser nessa altura do campeonato que vou querer o contrário.
Enfim, a vida passa entre nossos dedos, ainda bem que aproveitei os momentos!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Cansada.
De não poder exercer meus desejos no mundo.
De ter que dar satisfação dos meus passos para pessoas além de minha mãe.
De gente que não respeita um momento.
Uma opinião, uma posição.
Que não respeita minha necessidade de solidão.
De gente que usa minhas fraquezas ao seu bel prazer.
De gente que só crítica só exige e não é capaz de enxergar que tudo isso só piora o que já não está bem.
De gente que não respeita e compreende que eu prezo minha individualidade mais do que tudo nessa vida.
De gente que precisa de mim e que não pode me ter, simplesmente porque não posso, não quero.
Estou cansando, e pelo que eu me conheço é chegada à hora de mover céus e terras, de revolucionar tudo, de se aprofundar no incerto.
Bem que estranhei essa bonança prolongada.
Mas vamos lá! Medo? Não tenho e se hoje estou viva é a prova de que eu suportei.
(Camila Lima)
------------------------------------------------------------------------------------
Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."
(Gilberto Gil)
De não poder exercer meus desejos no mundo.
De ter que dar satisfação dos meus passos para pessoas além de minha mãe.
De gente que não respeita um momento.
Uma opinião, uma posição.
Que não respeita minha necessidade de solidão.
De gente que usa minhas fraquezas ao seu bel prazer.
De gente que só crítica só exige e não é capaz de enxergar que tudo isso só piora o que já não está bem.
De gente que não respeita e compreende que eu prezo minha individualidade mais do que tudo nessa vida.
De gente que precisa de mim e que não pode me ter, simplesmente porque não posso, não quero.
Estou cansando, e pelo que eu me conheço é chegada à hora de mover céus e terras, de revolucionar tudo, de se aprofundar no incerto.
Bem que estranhei essa bonança prolongada.
Mas vamos lá! Medo? Não tenho e se hoje estou viva é a prova de que eu suportei.
(Camila Lima)
------------------------------------------------------------------------------------
Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."
(Gilberto Gil)
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Sabe aquela sensação de saco cheio? Pois bem, estou com ela hoje.
Com vontade de mudar como em um passe de mágica minha forma de viver.
Hoje, nada se encaixa, tudo falta.
Sou só desejos, não satisfação. Não que eu tenha essa pretensão, mas há dias mais difíceis.
Na falta de problemas, procuro-os.
Quero adrenalina, perigo, o proibido.
Quero sentir a vida correndo em minhas veias.
Mas tudo não passa de tranqüilidade.
Chega de bonança, quero tempestades!
Em um lampejo de segundo, recuo e agradeço.
Prefiro a companhia da tranqüilidade, com dias irresolutos.
Com vontade de mudar como em um passe de mágica minha forma de viver.
Hoje, nada se encaixa, tudo falta.
Sou só desejos, não satisfação. Não que eu tenha essa pretensão, mas há dias mais difíceis.
Na falta de problemas, procuro-os.
Quero adrenalina, perigo, o proibido.
Quero sentir a vida correndo em minhas veias.
Mas tudo não passa de tranqüilidade.
Chega de bonança, quero tempestades!
Em um lampejo de segundo, recuo e agradeço.
Prefiro a companhia da tranqüilidade, com dias irresolutos.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Que bobagem esse papo de auto conhecimento!
Que ilusão mais grotesca essa de pensar que um dia posaremos em frente ao espelho com alguma certeza!
Sábio Ricardo Reis ao dizer "nada se sabe, tudo se imagina".
Como posso me conhecer se mal conheço meu corpo (a não ser por um reflexo)?
Batata! Só há conhecimento pelo outro, só o outro pode me relatar como realmente sou graças ao poder de me olhar de frente.
Tenho em mim a maestria da natureza. Se não temos a capacidade de nos conhecermos e o mundo, a sociedade já é maléfica deste jeito, já pensou se conseguíssemos nos aproximarmos da perfeição?
A dinâmica da natureza dita minhas bases. Só posso viver, o resto é pretensão de sofrer!
Não às prisões que cercam o auto conhecimento!
Não à ilusão de pretensão de perfeição!
Que ilusão mais grotesca essa de pensar que um dia posaremos em frente ao espelho com alguma certeza!
Sábio Ricardo Reis ao dizer "nada se sabe, tudo se imagina".
Como posso me conhecer se mal conheço meu corpo (a não ser por um reflexo)?
Batata! Só há conhecimento pelo outro, só o outro pode me relatar como realmente sou graças ao poder de me olhar de frente.
Tenho em mim a maestria da natureza. Se não temos a capacidade de nos conhecermos e o mundo, a sociedade já é maléfica deste jeito, já pensou se conseguíssemos nos aproximarmos da perfeição?
A dinâmica da natureza dita minhas bases. Só posso viver, o resto é pretensão de sofrer!
Não às prisões que cercam o auto conhecimento!
Não à ilusão de pretensão de perfeição!
Pressão, opressão.
Jamais pensei que a rotina diária na luta da sobrevivência fosse tão penosa, chegando a doer na alma por ter que carregá-la.
Sinal que estou viva, amém! Mas ao mesmo tempo é como se eu tivesse a certeza que caminho para a morte, que me preparo para o fim.
Estranho. Sonhos estranhos, sono escasso, sentimentos ralos.
Não me sinto em mim. É como se estivesse perdida em meio ao caos, desesperada pelo encontro que acho e perco.
Penso que não irei suportar.
Busco forças onde não existe, porém crio-as.
Na fé vou vivendo, deixando a vida me levar na ânsia que essa condição do presente, um dia se dissolverá.
“Navegar é preciso, viver não é preciso”. (Fernando Pessoa).
Jamais pensei que a rotina diária na luta da sobrevivência fosse tão penosa, chegando a doer na alma por ter que carregá-la.
Sinal que estou viva, amém! Mas ao mesmo tempo é como se eu tivesse a certeza que caminho para a morte, que me preparo para o fim.
Estranho. Sonhos estranhos, sono escasso, sentimentos ralos.
Não me sinto em mim. É como se estivesse perdida em meio ao caos, desesperada pelo encontro que acho e perco.
Penso que não irei suportar.
Busco forças onde não existe, porém crio-as.
Na fé vou vivendo, deixando a vida me levar na ânsia que essa condição do presente, um dia se dissolverá.
“Navegar é preciso, viver não é preciso”. (Fernando Pessoa).
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Você é feliz?
Segundo Freud nós seres humanos não fomos feitos para encontrar a palavra com mística FELICIDADE. A única coisa que podemos fazer é amenizar o sofrimento vivendo a dualidade de conviver abraçado pela infelicidade/felicidade.
Não concordo.
Para mim felicidade remete a um estado de quietude, ou de paz como você preferir.
È sentir prazer em meio ao caos, conseguir sorrir em meio ao mundo dilacerado, multifacetado.
Temos que aprender a separar oscilações de humor do que realmente é felicidade/infelicidade. Não é porque acordei odiando o mundo que necessariamente sou infeliz.
Vejo que o maior problema se encontra na linguagem, que é tão poderosa e reveladora. Somos conduzidos por símbolos que tentam descrever algo que no limite é impossível. A busca frenética em tentar dar significados tanto para si mesmo quanto para os outros desviam a atenção da percepção, da realidade.
Creio(e isso é forte) que todos podem alcançar a felicidade, cada um de seu jeito com suas peculiaridades; o maior erro, alias o mais grave que se pode cometer contra um ser humano, é tentar “universalizar” a felicidade, dando critérios válidos para todos (como se isso fosse possível). Como conseqüência real temos cada vez mais seres perdidos, tentando a qualquer custo se adequar ao imposto e com isso se afastando cada vez mais da finalidade intuída.
O único ponto concordante com Freud, é que a felicidade só existe pelo seu oposto. Só sentimos o gosto da felicidade quando temos a infelicidade como co-autora. Fazer o que, ser humano gosta de sofrer!
Portanto, vá atrás do que te faz feliz, mesmo você discordando de mim. Descubra o que te apetece, o que enche sua vida de glória. Vá, tente, experimente! Não passe por essa vida sem ter dias de sol e de chuva.
Eu sou feliz!
Segundo Freud nós seres humanos não fomos feitos para encontrar a palavra com mística FELICIDADE. A única coisa que podemos fazer é amenizar o sofrimento vivendo a dualidade de conviver abraçado pela infelicidade/felicidade.
Não concordo.
Para mim felicidade remete a um estado de quietude, ou de paz como você preferir.
È sentir prazer em meio ao caos, conseguir sorrir em meio ao mundo dilacerado, multifacetado.
Temos que aprender a separar oscilações de humor do que realmente é felicidade/infelicidade. Não é porque acordei odiando o mundo que necessariamente sou infeliz.
Vejo que o maior problema se encontra na linguagem, que é tão poderosa e reveladora. Somos conduzidos por símbolos que tentam descrever algo que no limite é impossível. A busca frenética em tentar dar significados tanto para si mesmo quanto para os outros desviam a atenção da percepção, da realidade.
Creio(e isso é forte) que todos podem alcançar a felicidade, cada um de seu jeito com suas peculiaridades; o maior erro, alias o mais grave que se pode cometer contra um ser humano, é tentar “universalizar” a felicidade, dando critérios válidos para todos (como se isso fosse possível). Como conseqüência real temos cada vez mais seres perdidos, tentando a qualquer custo se adequar ao imposto e com isso se afastando cada vez mais da finalidade intuída.
O único ponto concordante com Freud, é que a felicidade só existe pelo seu oposto. Só sentimos o gosto da felicidade quando temos a infelicidade como co-autora. Fazer o que, ser humano gosta de sofrer!
Portanto, vá atrás do que te faz feliz, mesmo você discordando de mim. Descubra o que te apetece, o que enche sua vida de glória. Vá, tente, experimente! Não passe por essa vida sem ter dias de sol e de chuva.
Eu sou feliz!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Só reclamo e não ajo, isto é fato.
Sou por inteira preguiça, não consigo ver um palmo a frente na minha vida.
Sinto falta, mas não peço.
Sou orgulhosa.
Amo um drama, assim a vida fica mais excitante.
Analisando-me sei de todos meus defeitos, porém não consigo mudá-los.
Preciso de foco, empenho, disciplina.
Não posso achar que tudo está bom, sendo que sofro por isso.
Não posso deixar a vida passar assim....
Mas o que fazer, se tudo é nada, efêmero?
“Desencana que a vida engana” – acho que levei este lema à sério demais.
(Camila Lima)
Sou por inteira preguiça, não consigo ver um palmo a frente na minha vida.
Sinto falta, mas não peço.
Sou orgulhosa.
Amo um drama, assim a vida fica mais excitante.
Analisando-me sei de todos meus defeitos, porém não consigo mudá-los.
Preciso de foco, empenho, disciplina.
Não posso achar que tudo está bom, sendo que sofro por isso.
Não posso deixar a vida passar assim....
Mas o que fazer, se tudo é nada, efêmero?
“Desencana que a vida engana” – acho que levei este lema à sério demais.
(Camila Lima)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Só há solidão «porque» vivemos com os outros... (Vergílio Ferreira)
Mais uma vez sozinha estou.
Solitária em um mundo repleto de gente.
Suplicando para ter voz.
Implorando para ser ouvida.
Rastejando por verdadeira companhia.
Pedinte de um abraço, um afago, uma palavra compreensiva.
Desejante ser levada a sério.
Brinco, mas nem tudo é brincadeira.
A realidade é que sofro, sangro e morro por dentro a cada milésimo de segundo.
Talvez não faça por merecer.
Mais provável que não mereça.
A única certeza é que enquanto houver vida em mim,
Vai haver um vazio, uma solidão permanente.
(Camila Lima)
Mais uma vez sozinha estou.
Solitária em um mundo repleto de gente.
Suplicando para ter voz.
Implorando para ser ouvida.
Rastejando por verdadeira companhia.
Pedinte de um abraço, um afago, uma palavra compreensiva.
Desejante ser levada a sério.
Brinco, mas nem tudo é brincadeira.
A realidade é que sofro, sangro e morro por dentro a cada milésimo de segundo.
Talvez não faça por merecer.
Mais provável que não mereça.
A única certeza é que enquanto houver vida em mim,
Vai haver um vazio, uma solidão permanente.
(Camila Lima)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Falta
Uma audição prestativa.
Uma ligação apaziguadora.
Uma amizade parceira.
Daquelas que a conversa flui sem medos.
Onde há mistérios e compreensão.
Falta do feminino onde há partilhas em comum.
Falta apego, envolvimento, coragem.
Carinho, elo, camaradagem.
Confissões, desabafos, fatos.
Falta sorte e não auto suficiência.
Não fui agraciada pelos deuses com a mística da amizade.
Sou amaldiçoada, falha.
Sonhando em um dia ter um milhão de amigos, para ver se consigo sentir e viver de verdade.
(Camila Lima)
Uma ligação apaziguadora.
Uma amizade parceira.
Daquelas que a conversa flui sem medos.
Onde há mistérios e compreensão.
Falta do feminino onde há partilhas em comum.
Falta apego, envolvimento, coragem.
Carinho, elo, camaradagem.
Confissões, desabafos, fatos.
Falta sorte e não auto suficiência.
Não fui agraciada pelos deuses com a mística da amizade.
Sou amaldiçoada, falha.
Sonhando em um dia ter um milhão de amigos, para ver se consigo sentir e viver de verdade.
(Camila Lima)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
E o amanhã?
Ah! O amanhã vai ser sempre o amanhã!
Eu o ignoro,
Penso só no presente, neste exato instante que sinto meu coração pulsar, que ainda há vida e existência.
O próximo minuto já me é abstrato.
E esse mundo que vive em função do amanhã, do futuro?
Esse mundo desola-me!
Enche-me de angustia, sofrimento, pressão.
Sou um casulo fora da casca!
Ah! O amanhã vai ser sempre o amanhã!
Eu o ignoro,
Penso só no presente, neste exato instante que sinto meu coração pulsar, que ainda há vida e existência.
O próximo minuto já me é abstrato.
E esse mundo que vive em função do amanhã, do futuro?
Esse mundo desola-me!
Enche-me de angustia, sofrimento, pressão.
Sou um casulo fora da casca!
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Socorro! Estou emburrecendo!
Ficando sem a capacidade de raciocínio, imersa na indiferença, no não conseguir ter nenhum lampejo de sentimento.
Nada agrega, pelo contrário aliena e nutri ilusões descabidas, sem nexo. Quer maior absurdo você pensar nem que seja por um segundo ter a vida de outrem?
Nunca me senti tão apegada a algo tão sem vida, irreal, lúdico. Sinto-me presa sem qualquer sentença de soltura.
Como sobreviver sem ficar morgando a procura de acontecimentos? – que na verdade não acontecem?
Outrora não conseguia controlar a pulsão de pensar, de escrever, de querer transmitir em maior número de palavras minhas sensações. Agora? Minhas manifestações não passam de 300 caracteres.
Socorro! Quero largar esse vício! Quero voltar a ter meus pensamentos e minhas inspirações.
Mas como vou fazer isso?
Preciso, tenho que ter postura!
Internet, o mais novo aliado de LUCIFER...há.
A mais nova droga moderna que destrói aos poucos sem grandes alardes, mas que é tão nociva quanto as antigas drogas.
Eu disse o raciocínio acabou aqui.
Ficando sem a capacidade de raciocínio, imersa na indiferença, no não conseguir ter nenhum lampejo de sentimento.
Nada agrega, pelo contrário aliena e nutri ilusões descabidas, sem nexo. Quer maior absurdo você pensar nem que seja por um segundo ter a vida de outrem?
Nunca me senti tão apegada a algo tão sem vida, irreal, lúdico. Sinto-me presa sem qualquer sentença de soltura.
Como sobreviver sem ficar morgando a procura de acontecimentos? – que na verdade não acontecem?
Outrora não conseguia controlar a pulsão de pensar, de escrever, de querer transmitir em maior número de palavras minhas sensações. Agora? Minhas manifestações não passam de 300 caracteres.
Socorro! Quero largar esse vício! Quero voltar a ter meus pensamentos e minhas inspirações.
Mas como vou fazer isso?
Preciso, tenho que ter postura!
Internet, o mais novo aliado de LUCIFER...há.
A mais nova droga moderna que destrói aos poucos sem grandes alardes, mas que é tão nociva quanto as antigas drogas.
Eu disse o raciocínio acabou aqui.
A vida.
Este extremo ato absurdo, inexplicável, incomensurável. Fomos jogados na roda sem saber a razão, a causa, o efeito.
Dado o “presente”? de pensar o humano busca desde sua existência procurar e imaginar respostas e explicações para dar conta de responder o que é esta mística, o que é esse sem sentido.
Milhões de anos se passaram, milhares de mentes pensantes transcreveram seus pensamentos, mas nada disso adiantou. Continuamos na busca incessante rumo ao nada.
Imergidos no nada fomos construindo nossa existência em meio a crenças.
Precisamos de crenças para suportar a dúvida insuportável que a vida nos dá.
Precisamos do outro em todos os aspectos para nos descobrimos, para existirmos no mundo.
Religião, política, moral, arte, a todo o momento nos deparamos com coisas para exercitar nosso apego, nossa crença. Viver sem isso seria impossível.
Cada um com sua crença, com seu apego que garante certezas em meio ao incerto.
Até quando isso é certo? Será que tudo seria diferente se fossemos descrentes de tudo? Se vivêssemos na incerteza, na instabilidade?
Perguntas sem repostas, confusão, desespero.
É nessa hora fatídica que suspendo meu juízo e constato que indagações deste tipo me levarão ao mesmo lugar, ao nada.
A partir de agora continuarei crendo no que me convém, vivendo e agradecendo por não saber qual o motivo deste total absurdo.
Este extremo ato absurdo, inexplicável, incomensurável. Fomos jogados na roda sem saber a razão, a causa, o efeito.
Dado o “presente”? de pensar o humano busca desde sua existência procurar e imaginar respostas e explicações para dar conta de responder o que é esta mística, o que é esse sem sentido.
Milhões de anos se passaram, milhares de mentes pensantes transcreveram seus pensamentos, mas nada disso adiantou. Continuamos na busca incessante rumo ao nada.
Imergidos no nada fomos construindo nossa existência em meio a crenças.
Precisamos de crenças para suportar a dúvida insuportável que a vida nos dá.
Precisamos do outro em todos os aspectos para nos descobrimos, para existirmos no mundo.
Religião, política, moral, arte, a todo o momento nos deparamos com coisas para exercitar nosso apego, nossa crença. Viver sem isso seria impossível.
Cada um com sua crença, com seu apego que garante certezas em meio ao incerto.
Até quando isso é certo? Será que tudo seria diferente se fossemos descrentes de tudo? Se vivêssemos na incerteza, na instabilidade?
Perguntas sem repostas, confusão, desespero.
É nessa hora fatídica que suspendo meu juízo e constato que indagações deste tipo me levarão ao mesmo lugar, ao nada.
A partir de agora continuarei crendo no que me convém, vivendo e agradecendo por não saber qual o motivo deste total absurdo.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Sociedade moderna= imperativo do gozo.
Essa sociedade (sobretudo a ocidental) que te joga nas costas o peso, a obrigação da felicidade a todo custo o tempo todo. A satisfação e a felicidade vêm com os objetos e para tê-los é necessário o trabalho, que é alienado.
Nessa arena a qual milhões estão inseridos não cabe a infelicidade, a tristeza, a falha, o mal, tem que ser bem sucedido em tudo, senão que bosta de humano você é.
Além de tudo essa era que começa está inanimada. Relações imagéticas, formações e "conhecimentos" baseados pelo imaginário. Retratos escolhidos a dedo afim de demonstrar só o melhor que há em nós. E quem ousa ser ruim, ser frágil e conflituoso é engolido e desmerecido. Redes sociais são um sintoma de uma sociedade narcisista que no fundo só clama para ter voz e ser reconhecida (mera utopia).
Viajei agora, sou mais um fruto dessa sociedade. Sou um monte de palavras que não tem voz.
Essa sociedade (sobretudo a ocidental) que te joga nas costas o peso, a obrigação da felicidade a todo custo o tempo todo. A satisfação e a felicidade vêm com os objetos e para tê-los é necessário o trabalho, que é alienado.
Nessa arena a qual milhões estão inseridos não cabe a infelicidade, a tristeza, a falha, o mal, tem que ser bem sucedido em tudo, senão que bosta de humano você é.
Além de tudo essa era que começa está inanimada. Relações imagéticas, formações e "conhecimentos" baseados pelo imaginário. Retratos escolhidos a dedo afim de demonstrar só o melhor que há em nós. E quem ousa ser ruim, ser frágil e conflituoso é engolido e desmerecido. Redes sociais são um sintoma de uma sociedade narcisista que no fundo só clama para ter voz e ser reconhecida (mera utopia).
Viajei agora, sou mais um fruto dessa sociedade. Sou um monte de palavras que não tem voz.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Momento inspiração - essa tal Filosofia
Não sei em qual momento decidi que iria fazer Filosofia.
Tomei esta decisão muito cedo, e como tenho uma teimosia peculiar não sosseguei enquanto consegui realizar meu profundo desejo.
Desejo esse que não sei de onde veio, mas que apareceu e tomou conta em uma proporção infinita.
Dei as costas para todos os cursos existentes na face da Terra. Fiz teste vocacional e sempre pendeu para humanas, bastava aparecer “FILOSOFIA” para eu ignorar todo o resto.
E assim o tempo foi passando, convivi com pessoas que gostavam e estudavam Filosofia e essa vontade aumentou ainda mais.
Por pura falta de confiança em mim deixei de lado a possibilidade de concorrer a uma vaga em universidades públicas, mas não me importei, para fazer Filosofia eu seria capaz de pagar.
De primeira não fui sequer aprovada nas faculdades que prestei. Um ano depois consegui passar e quando me matriculei o que mais escutei foi “Audácia a sua, filosofia é para gente culta e inteligente”.
Em 2009 entrei para o curso de Filosofia na universidade São Judas Tadeu, em uma sala que era um aglomerado de gente esquisita, posando de inteligente, com nenhum tipo de capacidade de interação.
Tive minha primeira crise logo com duas semanas de aula quando me dei conta que Filosofia não é a salvadora da verdade, que verdade única não existe: meu mundo desabou.
Enfrentei a crise, me dispus a estudar e com pouca dificuldade passei de ano.
Segundo ano de faculdade com terreno já conhecido, entrei em crise novamente – tudo culpa das aulas de Filosofia política e do meu amado lírico Nietzsche – e mais uma vez tive a perspectiva de que tudo no mundo está aberto. Tirei boas notas e passei.
Cá estou no terceiro ano e derradeiro, já exausta com tanto blá blá blá, não conseguindo mais me emocionar como nos anos anteriores, sem saber de verdade o que escolher para o TCC, rezando para todas as energias do universo que tudo seja rápido e indolor.
Confesso que fico um pouco decepcionada com a escolha que fiz, apesar de conhecer pessoas maravilhosas, é um curso estranho com gente mais estranha ainda, rola uma certa vaidade, as pessoas têm tabus de se entregarem a uma interação. Vou terminar meu curso sem ouvir a voz de muitos colegas de classe, sem nenhuma festinha comemorativa e com intuito filosófico, por esses motivos (além do mercado restrito de trabalho) que acho equivocada minha escolha – pagarei por ela, concerteza.
Porém se eu parar para pensar um segundo te digo que Filosofia abriu os horizontes de pensamentos, hoje em dia consigo conversar de igual para igual com qualquer pessoa sobre qualquer assunto, conquistei uma quietude que outrora jamais pensei que conseguiria, aprendi que Filosofia não passa de uma interpretação sobre o mundo que foi construído através de pessoas que se preocupavam com determinados assuntos e que se dispuseram a dar seu “pitaco” , e assim o mundo Ocidental pegou esses pitacos e introduziu na cultura deste lado do mundo – arrisco a dizer que Filosofia é uma forma de poesia!
Uma coisa é quase certa: não irei adiante nisto. Meu desejo já foi saciado, não sou intelectual, quero ficar “meio ignorante” para conseguir levar esta dura realidade de forma mais amena, não tenho pretensão em me tornar uma chata que acha que sabe tudo sobre o mundo (como já vi que infelizmente existe).
Minha pretensão de salvar, mudar o mundo acabou quando percebi através da Filosofia que isso não passa de uma ilusão.
O mais bonito que ganhei com essa tal Filosofia foi à veemência que o melhor que eu posso fazer é VIVER!
Tomei esta decisão muito cedo, e como tenho uma teimosia peculiar não sosseguei enquanto consegui realizar meu profundo desejo.
Desejo esse que não sei de onde veio, mas que apareceu e tomou conta em uma proporção infinita.
Dei as costas para todos os cursos existentes na face da Terra. Fiz teste vocacional e sempre pendeu para humanas, bastava aparecer “FILOSOFIA” para eu ignorar todo o resto.
E assim o tempo foi passando, convivi com pessoas que gostavam e estudavam Filosofia e essa vontade aumentou ainda mais.
Por pura falta de confiança em mim deixei de lado a possibilidade de concorrer a uma vaga em universidades públicas, mas não me importei, para fazer Filosofia eu seria capaz de pagar.
De primeira não fui sequer aprovada nas faculdades que prestei. Um ano depois consegui passar e quando me matriculei o que mais escutei foi “Audácia a sua, filosofia é para gente culta e inteligente”.
Em 2009 entrei para o curso de Filosofia na universidade São Judas Tadeu, em uma sala que era um aglomerado de gente esquisita, posando de inteligente, com nenhum tipo de capacidade de interação.
Tive minha primeira crise logo com duas semanas de aula quando me dei conta que Filosofia não é a salvadora da verdade, que verdade única não existe: meu mundo desabou.
Enfrentei a crise, me dispus a estudar e com pouca dificuldade passei de ano.
Segundo ano de faculdade com terreno já conhecido, entrei em crise novamente – tudo culpa das aulas de Filosofia política e do meu amado lírico Nietzsche – e mais uma vez tive a perspectiva de que tudo no mundo está aberto. Tirei boas notas e passei.
Cá estou no terceiro ano e derradeiro, já exausta com tanto blá blá blá, não conseguindo mais me emocionar como nos anos anteriores, sem saber de verdade o que escolher para o TCC, rezando para todas as energias do universo que tudo seja rápido e indolor.
Confesso que fico um pouco decepcionada com a escolha que fiz, apesar de conhecer pessoas maravilhosas, é um curso estranho com gente mais estranha ainda, rola uma certa vaidade, as pessoas têm tabus de se entregarem a uma interação. Vou terminar meu curso sem ouvir a voz de muitos colegas de classe, sem nenhuma festinha comemorativa e com intuito filosófico, por esses motivos (além do mercado restrito de trabalho) que acho equivocada minha escolha – pagarei por ela, concerteza.
Porém se eu parar para pensar um segundo te digo que Filosofia abriu os horizontes de pensamentos, hoje em dia consigo conversar de igual para igual com qualquer pessoa sobre qualquer assunto, conquistei uma quietude que outrora jamais pensei que conseguiria, aprendi que Filosofia não passa de uma interpretação sobre o mundo que foi construído através de pessoas que se preocupavam com determinados assuntos e que se dispuseram a dar seu “pitaco” , e assim o mundo Ocidental pegou esses pitacos e introduziu na cultura deste lado do mundo – arrisco a dizer que Filosofia é uma forma de poesia!
Uma coisa é quase certa: não irei adiante nisto. Meu desejo já foi saciado, não sou intelectual, quero ficar “meio ignorante” para conseguir levar esta dura realidade de forma mais amena, não tenho pretensão em me tornar uma chata que acha que sabe tudo sobre o mundo (como já vi que infelizmente existe).
Minha pretensão de salvar, mudar o mundo acabou quando percebi através da Filosofia que isso não passa de uma ilusão.
O mais bonito que ganhei com essa tal Filosofia foi à veemência que o melhor que eu posso fazer é VIVER!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Amar-me é ter pena de mim (Bernardo Soares)
Sinto que não sinto.
Há um medo misturado com angústia e culpa, muita culpa.
Estou estéril: de pensamentos, de sentimentos, de cansaços, de tédios e alegrias momentâneas. Estou estéril de mim.
A negação faz parte dos meus dias, nego tudo – só não nego a vida.
Se esse dia chegar (o de negar a vida) prefiro a morte.
Pensamentos incoerentes, angústia presente, impotência latente.
De tanto querer tudo e o mundo, hoje tenho o NADA, o VAZIO.
Fico eu tentando preenchê-lo com sei lá o que.
Até quando terei que conviver com a insatisfação?
Até quando terei que conviver com o olhar que tenho de mim mesma?
Até quando terei a fé que sou um ser humano digno de nada?
Até quando desejarei ser outra pessoa, querendo ser eu?
Até quando viverei carregando a culpa de todos meus atos?
Até quando caminharei sobre a linha tênue da loucura e da sanidade?
Uma voz baixinha ecoa sobre meus ouvidos e me dá a resposta.
- Até quando você não viver. Estar vivo, é estar propenso a passar por isso.
(Camila Lima)
Sou o intervalo entre o que sou e o que não sou, entre o que sonho e o que a vida fez de mim. (Bernardo Soares).
* Bernardo Soares é um heterônimo de Fernando Pessoa no qual eu mais me identifico, pela sua inquietude e seu desassossego na alma e na vida. Ao lê-lo consigo sentir que não estou sozinha no mundo – existiu alguém com as mesmas sensações, angústias que eu.
Sinto que não sinto.
Há um medo misturado com angústia e culpa, muita culpa.
Estou estéril: de pensamentos, de sentimentos, de cansaços, de tédios e alegrias momentâneas. Estou estéril de mim.
A negação faz parte dos meus dias, nego tudo – só não nego a vida.
Se esse dia chegar (o de negar a vida) prefiro a morte.
Pensamentos incoerentes, angústia presente, impotência latente.
De tanto querer tudo e o mundo, hoje tenho o NADA, o VAZIO.
Fico eu tentando preenchê-lo com sei lá o que.
Até quando terei que conviver com a insatisfação?
Até quando terei que conviver com o olhar que tenho de mim mesma?
Até quando terei a fé que sou um ser humano digno de nada?
Até quando desejarei ser outra pessoa, querendo ser eu?
Até quando viverei carregando a culpa de todos meus atos?
Até quando caminharei sobre a linha tênue da loucura e da sanidade?
Uma voz baixinha ecoa sobre meus ouvidos e me dá a resposta.
- Até quando você não viver. Estar vivo, é estar propenso a passar por isso.
(Camila Lima)
Sou o intervalo entre o que sou e o que não sou, entre o que sonho e o que a vida fez de mim. (Bernardo Soares).
* Bernardo Soares é um heterônimo de Fernando Pessoa no qual eu mais me identifico, pela sua inquietude e seu desassossego na alma e na vida. Ao lê-lo consigo sentir que não estou sozinha no mundo – existiu alguém com as mesmas sensações, angústias que eu.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Procurando sarna para se coçar.
Querendo e forçando sentimentos para depois se decepcionar.
Porque que tem que ser assim?
Porque essa necessidade de pulsação forte no coração?
Para que se iludir? Porque gostas de se iludir com aquilo que NUNCA vai ser seu?
A imaginação ainda vai acabar comigo......
-------------------------------------------------------------------------------------
Escolhas.
O que são escolhas? E Deus a criou porque?
Existe Deus e existe escolha?
Se existe escolha não existe destino.
Mas se não existe destino como eu fico?
Porque eu não escolhi nascer na minha família,
Não escolhi sofrer, não escolhi não ter sorte.
E daí vem à pergunta, escolha, pra que?
Entre perguntas e constatações, fico com o pé no chão – apesar de viver em um constante sonho.
Nós somos o que escolhemos e a vida vai se moldar a partir disto.
Fiz escolhas quando criança, que hoje quase 18 anos depois pago o preço.
Não queria ter que escolher queria ter e poder viver todas as opções de escolhas que a vida pode me oferecer.
Só que isso já é demais, a dinâmica da natureza não permite isso.
O que me resta é ficar no absurdo e na angústia das escolhas.
(Camila Lima)
Querendo e forçando sentimentos para depois se decepcionar.
Porque que tem que ser assim?
Porque essa necessidade de pulsação forte no coração?
Para que se iludir? Porque gostas de se iludir com aquilo que NUNCA vai ser seu?
A imaginação ainda vai acabar comigo......
-------------------------------------------------------------------------------------
Escolhas.
O que são escolhas? E Deus a criou porque?
Existe Deus e existe escolha?
Se existe escolha não existe destino.
Mas se não existe destino como eu fico?
Porque eu não escolhi nascer na minha família,
Não escolhi sofrer, não escolhi não ter sorte.
E daí vem à pergunta, escolha, pra que?
Entre perguntas e constatações, fico com o pé no chão – apesar de viver em um constante sonho.
Nós somos o que escolhemos e a vida vai se moldar a partir disto.
Fiz escolhas quando criança, que hoje quase 18 anos depois pago o preço.
Não queria ter que escolher queria ter e poder viver todas as opções de escolhas que a vida pode me oferecer.
Só que isso já é demais, a dinâmica da natureza não permite isso.
O que me resta é ficar no absurdo e na angústia das escolhas.
(Camila Lima)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Inquieta.
Com vontade de viver aquilo que não é.
Remoendo-me até abrir a ferida que dá a tristeza.
A vida é dualidade.
Tenho felicidade, porém necessito da tristeza, da mágoa,
Como combustível para abastecer o que é feliz.
Satisfação não faz parte do vocabulário.
Quero mais, mais e mais, para não ter nada, para não ser nada.
Sou estranha? Talvez eu seja, talvez só me ache assim.
E a indecisão marca o presente, para não haver futuro.
A sensação é que a emoção não cabe no peito e vai explodir.
Quero o mundo, todos os sentimentos e você para mim.
(Camila Lima)
Ta fueda, a neurose ta batendo forte e firme, e elá vai eu procurar a causa disso.
Preciso parar de pensar no OUTRO, no que o OUTRO vai achar de mim.
Isso tá me impedindo, mesmo eu que sou autêntica ao extremo.
Com vontade de viver aquilo que não é.
Remoendo-me até abrir a ferida que dá a tristeza.
A vida é dualidade.
Tenho felicidade, porém necessito da tristeza, da mágoa,
Como combustível para abastecer o que é feliz.
Satisfação não faz parte do vocabulário.
Quero mais, mais e mais, para não ter nada, para não ser nada.
Sou estranha? Talvez eu seja, talvez só me ache assim.
E a indecisão marca o presente, para não haver futuro.
A sensação é que a emoção não cabe no peito e vai explodir.
Quero o mundo, todos os sentimentos e você para mim.
(Camila Lima)
Ta fueda, a neurose ta batendo forte e firme, e elá vai eu procurar a causa disso.
Preciso parar de pensar no OUTRO, no que o OUTRO vai achar de mim.
Isso tá me impedindo, mesmo eu que sou autêntica ao extremo.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Como eu queria que você soubesse o quanto minha mente fantasia você.
Sua presença, o que nós poderíamos viver, cada palavra que eu desejo que você fale para mim.
Enfim, senti nos seus olhos que te assustei, mas é assim que eu sou, nada mais e além disso - quero o simples, sou simples e feliz!
---------------------------------------------------------------------------------------
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
(Álvaro de Campos)
Sua presença, o que nós poderíamos viver, cada palavra que eu desejo que você fale para mim.
Enfim, senti nos seus olhos que te assustei, mas é assim que eu sou, nada mais e além disso - quero o simples, sou simples e feliz!
---------------------------------------------------------------------------------------
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
(Álvaro de Campos)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Eu sou uma pessoa boa, ao menos me considero assim.
Tenho valores galgados no puro bem. Por conta disso chego até ser inocente.
Alguns fatos recentes demonstraram que não dá para se confiar tanto nas pessoas, e muito menos ajudar a quem jamais te ajudou.
O resultado é ingratidão.
Uma coisa é certa, pisou no meu calo viro o Satánas, não vem me tirar de Loki porque aqui o bagulho é doido.
E o não menos importante: Cada qual vê o seu lado, não adianta acreditar no contrário!
Tenho valores galgados no puro bem. Por conta disso chego até ser inocente.
Alguns fatos recentes demonstraram que não dá para se confiar tanto nas pessoas, e muito menos ajudar a quem jamais te ajudou.
O resultado é ingratidão.
Uma coisa é certa, pisou no meu calo viro o Satánas, não vem me tirar de Loki porque aqui o bagulho é doido.
E o não menos importante: Cada qual vê o seu lado, não adianta acreditar no contrário!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
FELIZ 2011!
Se eu estava borocoxô no final de 2010, isso mudou.
Passar o final de ano em contato com a natureza sem preocupações foi algo revigorante para mim.
Ter minha lucidez em Jah, experimentar percepções a cerca do movimento do universo e de seu funcionamento trouxe uma satisfação que eu jamais vivenciei em minha vida.
Tive a consciência da minha existência única, amor próprio e que a realidade pode ser mais gratificante que a imaginação e dos pode ser que da vida.
Realmente tive uma catarse e isso me fez um bem danado.
No mais não interessa, minha vida, a maioria dos meus momentos pertence a mim e dividir no momento é diminuir.
Vou aproveitar esses últimos momentos de férias, do individual, pois, logo menos vem minha crise existencial volta às aulas.
Espero que a felicidade continue ao meu lado e que tudo o que está sendo almejado o universo dê o seu “amém”.
... Não poderia deixar de falar do coletivo, do mais do mesmo que nós vivemos graças aos nossos governantes e do sistema que gira em torno da alienação de nosso povo, no limite é o que eu sempre digo “Enquanto forem pobres que estiverem morrendo, este problema jamais terá fim”. E tristemente constato que se sempre foi assim à tendência é que não mude. O maior desafio de nosso século é tentar galgar no pensamento alheio o espírito coletivo, já que nós vivemos em uma era da supremacia do indivíduo.
Vou parar por aqui! Feliz 2011!
Passar o final de ano em contato com a natureza sem preocupações foi algo revigorante para mim.
Ter minha lucidez em Jah, experimentar percepções a cerca do movimento do universo e de seu funcionamento trouxe uma satisfação que eu jamais vivenciei em minha vida.
Tive a consciência da minha existência única, amor próprio e que a realidade pode ser mais gratificante que a imaginação e dos pode ser que da vida.
Realmente tive uma catarse e isso me fez um bem danado.
No mais não interessa, minha vida, a maioria dos meus momentos pertence a mim e dividir no momento é diminuir.
Vou aproveitar esses últimos momentos de férias, do individual, pois, logo menos vem minha crise existencial volta às aulas.
Espero que a felicidade continue ao meu lado e que tudo o que está sendo almejado o universo dê o seu “amém”.
... Não poderia deixar de falar do coletivo, do mais do mesmo que nós vivemos graças aos nossos governantes e do sistema que gira em torno da alienação de nosso povo, no limite é o que eu sempre digo “Enquanto forem pobres que estiverem morrendo, este problema jamais terá fim”. E tristemente constato que se sempre foi assim à tendência é que não mude. O maior desafio de nosso século é tentar galgar no pensamento alheio o espírito coletivo, já que nós vivemos em uma era da supremacia do indivíduo.
Vou parar por aqui! Feliz 2011!
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