Apenas para carater reflexivo!
Spinoza
Eu sou uma pseudofilosofa já que não tenho embasamento literário sobre o assunto, isso é fato. Mas como filosofia para mim é ou pode ser poder reflexivo e interpretação, vamos ao exercício.
Irei dissertar sobre um tal de Spinoza...rsrssrsrs. Comecei a me interessar por ele a pouquíssimo tempo, mas o suficiente para quer mergulhar em sua filosofia.
Baruch Spinoza, nasceu em Amsterdã (pode-se ver o porque ele foi bom,rs), viveu no século XVII e teve Descartes como seu “muso” inspirador. Viveu 44 anos e morreu vitima de tuberculose. Resumão para vocês!
Agora, estou encantada com a forma da filosofia dele, já estou começando a adora-lo e a tomar para mim o que foi pensado por ele há mais de 3 séculos. Impossível não achar a filosofia dele um tanto coerente.
Vai aqui um pouco da abordagem filosófica. Boto mais quando ler o livro....rsrs
...Spinoza propunha uma espécie de determinismo, segundo o qual absolutamente tudo o, e que acontece ocorre através da operação da necessidade, e nunca da contingência.. Para ele, até mesmo o comportamento humano seria totalmente determinado, sendo então a liberdade a nossa capacidade de saber que somos determinados e compreender por que agimos como agimos. Deste modo, a liberdade para Spinoza não é a possibilidade de dizer “não” àquilo que nos acontece, mas sim a possibilidade de dizer “sim” e compreender completamente porque as coisas deverão acontecer de determinada maneira.
Ele rejeitou fortemente a afirmação de que a razão pode dominar a emoção. Pelo contrario, defendeu que uma emoção pode ser ultrapassada apenas por uma emoção maior. A distinção crucial era, para ele, entre as emoções ativas e passivas, sendo as primeiras aquelas que são compreendidas racionalmente e as outras as que não o são.
Spinoza considerava as PAIXÕES, teoricamente, cientificamente, e não moralisticamente. Tal atitude rigidamente cientifica em Spinoza, é favorecida pela concepção universalmente determinista da realidade, em virtude da qual o mecanismo das paixões humanas é necessário como o mecanismo físico-matématico, e as paixões podem ser tratadas com a mesma serena indiferença que as linhas, as superfícies, as figuras geométricas - Pensem nisso! Eu acho que ele tem toda razão....
Spinoza esclarece precisamente e particularmente a escravidão do homem sujeito as paixões . Essa escravidão depende do erro do conhecimento sensível, pelo que o homem considera as coisas finitas como absolutas e, logo, em choque entre si e com ele. Então a libertação das paixões dependerá do conhecimento racional, verdadeiro; este conhecimento racional não depende, entretanto, do nosso livre-arbítrio, e sim da natureza particular de que somos dotados.
Longo o resumo, mas de grande valia para se exercitar o poder reflexivo..
Ah! A idéia de Spinoza sobre Deus também é bastante interessante, ele é até considerado o que teve a mais profunda visão de Deus, só que o assunto para mim é meio complexo, logo decidi não colocar nada sobre.Paro por aqui, com a certeza que apesar de não ter conhecimento literário, pensar em filosofia me faz feliz!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
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